quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Louco seria EU !?.,





Louco seria eu em deixar a vida passar por entre os dedos.
Louco seria eu em não aproveitar cada segundo que é me dado, e que tenho na vida.
Louco seria eu em não abrir a janela do meu quarto e não sentir a brisa do mar.
Louco sou, Louco és, louco somos.
Louco seria eu em não abraçar-te, acolher-te, viver junto a ti.
Louco seria eu em não viver esse amor que por mais uma vez foi me concedido pela vida.
Louco seria te perder sem ter motivo, ou ao menos não lutar para estar junto a ti.
Louco é fugir da paixão quando ela insisti em te perturbar por entre as cobertas de teu leito.
Louco é aquele que não vive, que não ama, que não curte seus momentos.
Não sei se é apenas lucides, ou até mesmo uma grande loucura.
Louco seria eu em não pegar o hoje pra dizer ou até mesmo gritar que para sempre vou te amar.

Por Elton Felipe.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Entrar Feliz e Sair chorando


Sabe quando você conhece muitas pessoas e acaba fazendo de todas elas seus amigos? Sabe quando você não quer mais frequentar aquele lugar, não por elas, mas por outras situações, mas tem que sair e tem medo de perde-las porque sabe que se for embora não vai mais as ver com a mesma frequência de antes? E o que resta é você ter que ir embora chorando, não pelo lugar, mas pelas pessoas. Você está feliz, porque tem que ir embora, afinal o mundo muda e sempre estamos em constante mudança, mas tem que chorar, porque nada vai ser como era antes nem mesmo a água que você bebia. Se tiver de entrar na vida de alguém, entre pra fazer a diferença, mas se for sair, chore pelo amigo, e chore de novo, mas nunca os deixe de lado. Já me disseram que choraram por mim uma vez, não pelo lugar, não pelo o que eu sou, ou pelo o que eu fiz, mas pelo o que eu representava, é comum ter amigos onde você vai, mesmo que eles sejam amigos de um único dia e imagina aqueles que você conviveu de segunda a sábado durante 2 anos.

P.S.: Quando for sair da vida de alguém, cuidado pra não tropeçar na porta pra não ter medo de voltar.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Talvez//Maybe



Talvez o tempo passe, talvez as coisas mudem, ou talvez não.
Talvez o quem sabe se ajustasse melhor, ou talvez não fizesse diferença alguma.
Acredite, o Talvez faz uma diferença enorme na vida de uma pessoa que acaba influenciando outra e depois outra e por fim, influencia milhares de centenas de seres que por sua vez tudo isso deva se chamar talvez de Coincidência ou Quem sabe de DESTINO.
Não sei porque somos amigos, talvez porque Deus queira assim e se um dia nos deixarmos? Talvez porque o tempo queira assim ou Talvez NÃO.
Me lembro que assim que te conheci, perguntei:
Oi, tudo bem, você me disse o seu nome, mas eu não lembro.
E então você respondeu:
Você não lembra porque eu não te falei nome nenhum.

Talvez se você tivesse deixado passar em branco, ou tivesse me dito antes, não estaríamos aqui, trocando lembranças dos mais IMPAGÁVEIS momentos que vivemos juntos. E o tempo passou, nos tornamos amigos, irmãos, conhecidos, queridos e infindáveis, ou talvez melhor, crucialmente amigos amantes, cuja faceta ou destino estejamos ligados um ao outro. Como cada minuto foi maravilhoso e se eu soubesse, teria desfrutado mais, aproveitaria mais, acreditaria que seria somente aquilo e nada mais, mas ai vem um leve toque de Deus e Destino e estamos aqui juntos laçados e amarrados pelo tempo e que se esse nó for bom, que seja pra sempre.

P.S.:  O Talvez é sempre importante na vida de alguém, mas vale lembrar que talvez nem sempre importe o tempo, o momento, os segundos. Oque vale mesmo é pensar que o talvez nem sempre é certo, basta querer, sempre que to caminhando e há um vento forte me impedindo de ir, penso que é pra não ir, mas logo vem a lembrança de que sempre vai haver um obstáculo, seja ele qual for, por isso, não deixe O Talvez te impedir de fazer algo.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Sem nome



Conheci um pequena estrela, ela não brilhava, não sorria, não chorava e acredito que também não vivia, ela estava lá, do outro lado do universo, de milhões em milhões de anos nos encontrávamos, por questões  ou até mesmo frações de segundos nos víamos, acredite, conheci uma pequena estrela. De bilhões e bilhões ou até mesmo incontáveis estrelas, das quais muitas incorporadas astros errantes percebi aquela que não brilhava, não sorria, não chorava e que também não ofuscava, mas e se ela brilhasse e se ela sorrisse e chorasse talvez não somente eu não a veria, mas todos os outros a olhassem, mas como ela é linda, chama a minha atenção, deveria eu dar uma chance aquela estrela sem nome, sem identidade, e se aquilo ou o modo como ela está seja o seu modo natural ou quem sabe estava sendo atriz. Vi muitas outras estrelas, mas nada se compara a ela, vi estrelas em conjunto, vi estrelas brilharem mais que o sol, vi estrelas explodirem de felicidade, mas nada se compara como aquela estrela, cuja faceta ou talvez a leveza de seu corpo natural a transforme assim, exuberante, firme, porém triste em seu tumultuado espaço sombrio e ausente. Mas não cabe a ela e sim a mim dizer, transformar e fazer com que a pequena estrela ganhe nome, brilhe, sorria e chore nas suas demasiadas atuações.

P.S.: Cabe a uma estrela ver outras estrelas que não brilham mais que o pouco espaço que elas têm. Cada um tem o que merece, sim isso é verdade, mas cada um tem o que não merece por ausência de ações.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

O Barulho do ventilador

      

Estava voltando pra casa, era mais ou menos 23:34 da noite, quase meia noite, não estava chovendo, mas era nublado, contando comigo, tinham mais 3 pessoas sentados esperando o ônibus, foi quando chegou uma quinta pessoa, todos estavam calados, acredito que assim como eu cansados do dia de trabalho, ou pelo fato de já ter passado da hora de ir dormir. Então a quinta pessoa que acabou de chegar, deu boa noite a todos e apenas uma pessoa respondeu, confesso que esse não fui eu, mas queria ter respondido, me lembro de ela ter dito o seu nome, se eu não tiver enganado ela se chamava Tênia, lembro dela falar pelos cotovelos, de puxar muito assunto, ela não queria ficar sozinha, queria garantir que ninguém iria machucá-la ali, afinal, cada um estava por si só. Lembro que ela falou algo sobre sua casa, sobre o ventilador dela, que o ventilador fazia muito barulho, que ela não dormia direito, estava querendo jogar ele fora há meses, mas não tivera outra opção porque, ou era o ventilador, ou o calor. Comentou que escutava as vezes coisas que não queria escutar quando desligava o ventilador, que seus pais brigavam muito, discutiam muito pela noite, era perturbador. Disse que já estava meio acostumada não somente com as brigas, mas com o barulho da máquina quando rodava pra tirar o calor que ela tinha quando escutava coisas que não queria, porque aquilo esquentava o sangue dela, por isso que ela não o jogava no lixo. Certa de que não teria opção, resolveu calar a boca, não perturbou mais ninguém, afinal, não se tratava de perturbar, mas de desabafar.

P.S.: Muitas vezes queremos jogar o que é útil fora. Por um lado, há certas coisas que ocupam espaço em nossas vidas, por outro nos livram de coisa pior.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Caricaturas





Hoje tive uma dor forte no peito, no mesmo momento estava no banheiro pensando e refletindo de frente ao espelho, recebi uma pequena mensagem que dizia que eu jamais poderia ser esquecido, não pelo que sou, mas pelo amigo que fui e só então me veio a tona o passado. Caras e caricaturas me veio a mente e somente então lembrei do tempo feliz, e me perguntei: Porque o passado feliz passa tão rápido e deixa saudade? Respondi a mim mesmo que deveria ser porque no passado tanto os felizes quanto os infelizes tem personagens marcantes que por meio de momentos nos fazem lembrar de tal momento o tornando único, o tornando impagável, o tornando úmido como qualquer coração apaixonado. É impressionante como é bom sentir aquele cheiro de tal momento, como é bom sentir o gosto daquela comida que marcou tal dia, como é bom ver as caricaturas de tais pessoas que você conviveu e só então você percebe que envelheceu. Sabe, nunca imaginei, nem si quer pensei que um dia pudesse contar uma história a alguém e dizer eu tive amigos bons, mas o futuro é tão cruel a ponto de deixar você cego sem saber o que vai acontecer, e o que acontece todo mundo sabe: Cada amigo vai pro seu lado, as histórias que se criaram com o tempo se tornarão lendas,   os mitos poderão ser ditos com ar de triunfo, as risadas, os choros, as alegrias poderão ser ditas como se fossem um troféu e o melhor, Eu já fiz isso, é totalmente normal e sabe o que eu acho, Normal nada, amigos são pra sempre, mesmo que por 50 anos fiquem distantes já compartilharam se quer 5 minutos um sorriso, mas como todos sabem, nada dura para sempre, é por isso que os momentos bons, os amigos, os sorrisos e as lembranças se tornam únicas. Ainda me lembro do dia que conheci cada um de vocês, cada um de meus amigos e lembro a cada dia que passa os momentos que eu os fiz sorrir, que os fiz chorar, que compartilhei com todos tudo o que eu pude dar, tudo o que eu pude oferecer e não foi pouco, foi muito, porque eu não tinha quase nada pra eles, mas o que eu tinha pra mim era muito e ainda o tenho: O meu sorriso.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

O peixe e o Viajante





Certo dia estava caminhando na rua, meio cansado, avistei uma banco em uma pequena praça, ali daria pra mais ou menos duas pessoas sentarem. Fiquei olhando o céu, as nuvens, os pássaros, o cheiro da liberdade, vinha em minha direção caminhando um senhor, não demorou muito que ele chegasse até mim, eu não o conhecia, ele sentou ao meu lado, já havia se passado uns 10 minutos, ele não tinha dito nada até então, mas percebi que tinha amor pelos animais, pela natureza e em consideração a isto assim ele falou: Ahh, os pássaros podem voar, deve ser maravilhoso. Não hesitou e em seguida me perguntou: Você gosta de animais? Tem algum? Em resposta disse que gostava, mas que não tinha nenhum. Em seguida me contou, já tive muitos animais, apenas um me mostrou uma boa verdade. Não o questionei muito, mas confesso, disse a ele que achei engraçado, mas pelo fato de qual verdade seria. Em resposta ele me disse: vou lhe contar uma pequena história, peço que a leve em consideração:

Há muitos anos, tive um pequeno peixe, admiro muitos animais, mas sempre gostei de animais marítimos, se pudesse viveria dentro dágua, mas isso não vem ao caso, nesta época, viajava muito a trabalho, quase não tinha tempo pra mim mesmo, não observava o dia, não via nem o amanhecer, nem o anoitecer, eu praticamente vegetava. Certo dia, achei que deveria levar o peixe para ver o mar, acreditava que ele tinha aquele direito, mas a viagem demoraria, até porque morava muito longe do mar, teria que atravessar algumas cidades, pegar mais que 3 conduções e isso custaria tempo e eu ainda teria que trabalhar e fui, mas levei o pequenino como eu o chamava em um pequeno aquário e fui em busca do que então intitulava de dever. Fui trabalhar, passei 5 horas no trabalho e a tarde enfrentei a fronteira das cidades, as conduções, o tempo e as horas, chegue em frente ao oceano, senti a briza do vento em meu rosto, sentei na areia da praia, abri a bolsa e coloquei o peixe ao meu lado, 5 minutos depois percebi que o peixe estava morto. Minha obstinação e vontade de ver o meu desejo cumprido fez com que eu esquecesse não só de mim mesmo, mas do pequenino, deixei ele sem ar, sem comida, sem luz e nem ao menos troquei a água.

Ps: "Nunca deixe seus objetivos, ou vontade de vencer, ou de cumprir algo impactar em quem você ama, ou quem te rodeia, ou até mesmo em você. Nem sempre vale a pena ter um desejo cumprido, ou um dever cumprido, as vezes o desejo e o dever cumprido nos trazem resultados não esperados"